Ser Vertical
O ser humano é um viajante um explorador e, actualmente, um navegante cósmico (ou um Ser Vertical)
Desde os tempos remotos que, na procura de satisfazer as necessidades básicas de protecção, alimento e reprodução, o Homem não assentava numa localização em permanência. Ao invés, migrava com regularidade de forma a garantir a sua sobrevivência.
Ao longo dos séculos, fomos desenvolvendo muitas artes e muitos conhecimentos e continuámos a ser exploradores e viajantes. Conhecemos o mundo a pé, pelo mar e, mais tarde, pelo ar.
Cartografámos todo o planeta à sua superfície. Catalogámos todas as suas características, bem como de todas as espécies vivas e de todos os seres não vivos. Explorámos tudo o que havia para explorar, no ar, no solo, no subsolo. Drenámos o planeta ao máximo, explorámos os recursos até à exaustão.
Pela primeira vez na História conhecida do Homem, não há mais nada a explorar, mais nada a conhecer, mais nada a encontrar. Ao nível do visível, do palpável, do cartografável. Este é aquele que chamo de nível horizontal, o nível terreno.
Então, se não há mais nada a explorar na vida horizontal, sugere-se que chegou a hora de explorar a Vida na vertical
A verticalidade encontra-se na ligação entre o Ser Humano e a fonte, o espírito, a inteligência superior. Aquela inteligência que faz com que duas células se desenvolvam de uma forma inexplicável e que originam um Ser; aquela inteligência que faz com que o coração bata; aquela inteligência que faz com que os sonhos aconteçam; aquela inteligência que faz com que biliões de células se regenerem diariamente.
Claro que desde o início dos tempos que colocamos estas questões e que procuramos estas respostas. Sim, mas desde o início dos tempos sempre fomos “convidados” a não querer perceber este poder (note-se a “subtileza” que existia na idade média).
O que é que mudou?
Nesta altura não há mais nenhum sítio para ir: apenas para cima, para o caminho vertical!
E como se vai até lá? Como se faz este caminho? O que é isto de “caminho vertical”?
Entrar em contacto com a fonte é encontrar o caminho no nosso interior.
Confuso?
Note-se: a fonte criativa expressa-se através de nós com o que vem de dentro de nós. Se esta fonte faz com que o coração bata e que os processos químicos aconteçam, será através do nosso interior que se expressa no mundo.
Para iniciar o caminho como Navegante Cósmico
1 – Respirar com consciência;
2 – Constatar as sensações e emoções que existem em nós. Tomar consciência que estão presentes;
3 – Observar as sensações que existem em nós, sejam estas provocadas pelas emoções ou não;
4 – Verbalizar! Dizer tudo o que vem e tudo o que apetece, seja agradável ou desagradável. Convenientemente sozinhos pois estamos a verbalizar as nossas sensações e emoções. Se estas foram despertadas através das acções de outros, não deixam de ser nossas;
5 – Lidar com as pessoas (não confrontar) e com as situações que andamos a fugir e a evitar após termos trabalhado as emoções;
6 – Observar as sincronicidades e intuir os padrões que a Vida nos mostra;
7 – Ter uma coluna vertebral que nos permita Viver de acordo com a nossa moral e com a nossa vibração genuína, ou seja, com o nosso lado luz (agradável a nós e aos outros) e com o nosso lado sombra (desagradável, a nós e aos outros)
8 – Respeitar o corpo. O corpo sabe sempre, o corpo não mente. Ao contrário da mente.
Estes passos não são uma receita. São uma sugestão do que poderá ser um caminho diferente do que estamos habituados a trilhar.
Mas Hugo, tu não és Coach? Onde é que o Coaching se aplica aqui?
A minha metodologia de Coaching não se limita às fronteiras do que é clássico, conhecido, tradicional, horizontal, quadrado, pré formatado e horizontal. Não! O meu contributo e acompanhamento é sempre no sentido de Elevar o meu cliente ao seu Sentido de Direcção de Caminho de Vida!